segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Quando eu era criança só conhecia o champô Johnson, aquele amarelo translúcido.

Por vezes, quando ia a casa da minha tia que vivia em Lisboa, ficava maravilhado com um champô de maçã que ela comprava numa loja de produtos naturais! Aquilo cheirava mesmo a maçãs!

Confesso que tenho alguma nostalgia desse tempo em que as escolhas, no que toca a champô, eram entre coisas simples como o ovo e a maçã.

Hoje em dia colocam-se os mais exóticos e inesperados ingredientes nos champôs como forma de nos convencer que uns serão melhores que outros.

Acabo por sentir algum desespero quando me vejo confrontado com a imensidão de escolhas.

Devo optar por champô com:
-Grão de café africano?
-Nácar? (Nácar é o mesmo que madrepérola)
-Silicone, extratos de lichia, romã e bambu?
-Geleia real?
-Extracto vegetal de erva cidreira e louro?
-Verbena e tomilho?
-Manjerona e gengibre?
-Amêndoa doce, canela da china, cravo-da-índia, erva-doce, noz-moscada e castanha-da-índia?
-Chá verde?
-Azeite de oliveira?
-Iogurte natural com maçã?
-Lã de cashemira?
-Extracto de rubi?
-Extracto de caviar, nanoplastina, proteína peptídica e biosaccharaide gum-4?
-Com Levedo de Cerveja e Extracto de Algas Marinhas?
-Extracto de Cardo, Vitamina B5 e Açúcares Naturais?
-Extracto de Neem, Óleo Essencial de Calêndula e Vitamina A?
-Extracto de Urtiga e silício?

O desespero da escolha leva-me a pensar da maneira habitual, escolho o mais barato ou então uso só mesmo sabão azul e branco!

(Se acham que um boa parte da lista foi inventada então procurem numa loja de cosméticos ou na net e supreendam-se!)

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