quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Texticulo

Este título é dedicado a todos aqueles que dizem: rissolinho, saladinha com arroz malandrinho e batatinha frita.

Mas que raio? Será que a nossa pequenez agora já se manifesta nas palavras?
Tudo é pequeno, até as férias já só dão para dar uma voltinha…
O trabalho só dá para tirar um dinheirinho, que mal dá para pagar a renda da casinha.
O ritmo das vidas só dá para tirar um tempinho para dar uma rapidinha.
Mas o que mais me irrita, é quando se pergunta: São namorados? Ao que surge a resposta: Não, somos amiguinhos!
Vai-se à praia apanhar um solzinho, pela noitinha vai-se a um barzinho beber uma cervejinha ou uma caipirinha e fumar ou levar com o fumo do cigarrinho de algum engraçadinho.
Mas se entre machos alguém fala em pilinha fica tudo a olhar, e a pensar… coitadinho!
Adeusinho e saudinha… da boa para essas vidinhas!
Não gostaram da despedida?

Azarinho!

Este texto foi acabadinho de reciclar do pedradas no charco, a fim de o partilhar com os meus amiguinhos!! Nesta altura já eu era um visionário das nano micro e piquenas coisas...

data de produção: 12/08/2005

terça-feira, 27 de outubro de 2009

O papel, onde é que está o papel? (ou a BURROcracia aplicada)

Era uma vez um senhor que abriu um negócio.
O negócio era simples: por uma quantia mensal esse senhor fazia manutenção e pequenas reparações em moradias e pequenas empresas.
Coisas como mudar lâmpadas fundidas, reparar uma torneira que pinga, limpar caleiras dos telhados, etc.
Esse senhor adquiriu uma carrinha comercial onde levava as ferramentas necessárias ao seu trabalho.
Além das ferramentas levava também algumas lâmpadas novas para substituir as que encontrasse fundidas.

Um dia, quando se deslocava a um cliente foi mandado parar pelas autoridades.
Estava tudo em ordem até que as autoridades mandaram abrir a bagageira.

Das irregularidades detectadas resultou a aplicação de uma multa de 1500 euros e apreensão da viatura.

Que irregularidades?

Não se está mesmo a ver?

Não tinha guia de transporte das lâmpadas novas que levava na bagageira.

Apesar do senhor não fornecer nenhum serviço de transporte de mercadorias entre clientes era suposto elaborar uma guia de transporte das lâmpadas de cada vez que se deslocasse com a viatura.

Face à multa de 1500 euros, que correspondia a 2 meses de lucro sem o qual não poderia alimentar a sua família e à apreensão da viatura que o fez perder vários clientes não teve outro remédio senão fechar o negócio.


Era uma vez outro senhor que abriu um negócio igual ao primeiro.
A vida corria-lhe bem e o negócio ia para a frente, e nunca teve problemas com as autoridades.
Qual era o seu segredo?

Fazia as guias de transporte?

Não!

Antes de levar lâmpadas novas no carro retirava-as da embalagem original e deitava-lhes algum pó para cima.


Moral da história: Adira ao simplex e seja amigo do ambiente, livre-se dessas burocráticas guias de transporte e mande reciclar as embalagens de peças de reserva!


E sim... a história é real para muitas pequenas e médias empresas que se dedicam à manutenção.

Aqui está um exemplo de uma guia de transporte para quem nunca viu...

domingo, 25 de outubro de 2009

Porque hoje é domingo...

Baba Nam Kevalam
Amor infinito é tudo o que existe
Descobri este mantra em Ananda Marga e gostei imenso. Lá podem ouvi-lo tocado de muitas maneiras diferentes, esta é apenas uma delas.


Se não conseguirem visualizar e clicar para tocar, então cliquem aqui.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Vou contar-vos uma história...

É a história de "Caim" (o livro), Saramago (o escritor, Nobel) e um "manual de maus costumes" (a Bíblia)!

"Quando o senhor, também conhecido como deus, se apercebeu de que a adão e eva, perfeitos em tudo o que apresentavam à vista, não lhes saía uma palavra da boca nem emitiam ao menos um simples som primário que fosse, teve de ficar irritado consigo mesmo, uma vez que não havia mais ninguém no jardim do éden a quem pudesse responsabilizar pela gravíssima falta, quando os outros animais, produtos, todos eles, tal como os dois humanos, do faça-se divino, uns por meio de rugidos e mugidos, outros por roncos, chilreios, assobios e cacarejos, desfrutavam já de voz própria. Num acesso de ira, surpreendente em quem tudo poderia ter solucionado com outro rápido fiat, correu para o casal e, um após outro, sem contemplações, sem meias-medidas, enfiou-lhes a língua pela garganta abaixo.Dos escritos em que, ao longo dos tempos, vieram sendo consignados um pouco ao acaso os acontecimentos destas remotas épocas, quer de possível certificação canónica futura ou fruto de imaginações apócrifas e irremediavelmente heréticas, não se aclara a dúvida sobre que língua terá sido aquela, se o músculo flexível e húmido que se mexe e remexe na cavidade bucal e às vezes fora dela, ou a fala, também chamada idioma, de que o senhor lamentavelmente se havia esquecido e que ignoramos qual fosse, uma vez que dela não ficou o menor vestígio, nem ao menos um coração gravado na casca de uma árvore com uma legenda sentimental, qualquer coisa no género amo-te, eva."
Caim, José Saramago

Eu já disse que vou ler. Digam lá que esta polémica (em torno do livro e das afirmações de Saramago na sua apresentação) não é bem mais interessante e divertida do que a que o vídeozito da Maitê originou... Ah, pois é!
Acusam o senhor de querer vender, coisa verdadeiramente cómica, afinal sempre pensei que quando se publica um livro, seja ele qual for, o objectivo é mesmo que se venda, oras!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Vivemos mesmo para trabalhar...

... ou o trabalho nem é o mais importante?

As lutas entre a mão-de-obra e o capital poderão já não ser, pelo menos no mundo civilizado, tão rudes como no tempo de Marx. Contudo, mal-grado os avanços nas condições de trabalho e na legislação laboral, os trabalhadores continuam a ser instrumentos de um processo em que a felicidade ou bem-estar material é necessariamente acidental. Por muitos laços de amizade que possam estabelecer-se entre o empregador e o empregado, por maior que seja a boa vontade manifestada pelos trabalhadores e por muitos anos que tenham dedicado ao seu mister, serão sempre obrigados a viver com a angústia que resulta da consciência da precariedade do seu status - do facto de este depender quer do seu próprio desempenho quer da saúde económica das suas organizações; de serem, portanto, um meio para a obtenção de lucros, e nunca, será sempre seu desejo no plano emocional, fins em si mesmos.

in Status Ansiedade de Allan de Botton

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Alterações Climáticas

Hoje participo numa iniciativa que pretende chamar a atenção para problemas globais. O tema deste ano prende-se com as mudanças climáticas que têm vindo a ocorrer no nosso planeta. Era suposto escrever um texto sobre o assunto, mas deixo aqui apenas uma imagem e uma mensagem simples.
Cabe-nos a todos contribuir, mesmo com pequenos gestos, para que o nosso planeta....... dure mais!

Esta é uma iniciativa Blog Action Day!

*imagem de autor desconhecido

domingo, 11 de outubro de 2009

Porque hoje é domingo...

Os dias ainda estão apetecíveis. E o Algarve não é só praia e noites. Por isso aqui ficam duas sugestões de passeio:
- Para quem gosta de pedalar, sugiro passeios de bicicleta pela Ecovia do Algarve
- Aos que preferem longas caminhadas, sugiro que descubram os trilhos da Via Algarviana

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Obra prima da engenharia portuguesa

A Escola Primária de Odeleite (Castro Marim) instalou recentemente painéis solares fotovoltaicos para produção de energia eléctrica.

Vejam esta magnífica escolha de local para instalar os painéis!

Mesmo em Setembro já há painéis à sombra as 13h! Imaginem em Dezembro!

Já estou mesmo a imaginar a solução dos mesmos iluminados que fizeram esta bela obra: cortar a árvore!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dá graça mas é mesmo para pensar...

Contracepção é medida mais barata contra aquecimento global!
O controlo da natalidade seria a forma mais barata de se reduzir emissões de carbono no futuro – exigindo quase um quinto dos custos de uma transição para tecnologias “verdes” –, segundo o relatório Fewer Emitters, Lower Emissions, Less Cost (”Menos Emissores, emissões mais baixas, custo menor”, em tradução livre), da London School of Economics.
O estudo foi encomendado pela organização não-governamental britânica Optimum Population Trust (OPT), que defende a estabilização e redução gradual da população mundial e deve ser distribuído às delegações que participarão da reunião das Nações Unidas (ONU) sobre o clima em dezembro, em Copenhaga. O presidente da OPT, Roger Martin, diz que as conclusões do estudo justificam a inclusão do assunto do controlo de natalidade nas discussões da ONU sobre as mudanças climáticas. Actualmente, o assunto nem sequer entra na agenda das negociações. “A questão da população já se fala há algum tempo. Todos (os negociadores) estão conscientes, na hora do café, nos bastidores, de que é impossível ter uma redução radical nas emissões de carbono acompanhada de um aumento radical no número de emissores”, afirmou.
Fonte: Companhia da Boa Notícias

Lido em: Arco da Velha

Conclusão: nada de andar para aí a fazer filhos a torto e a direito, passe a expressão! Eheheh!
Ah! E os chineses e indianos têm de ser avisados de que agora está na moda a chamada "família nuclear"...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

MADE IN

Um amigo enviou-me este texto muito interessante que quiz partilhar convosco...

"O Joaquim, depois de dormir numa almofada de algodão (MADE IN EGIPT),
começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (MADE IN JAPAN) às 6 da
manhã.
Depois de um banho com sabonete (MADE IN FRANCE) e enquanto o café
(IMPORTADO DA COLÔMBIA) estava a fazer na máquina (MADE IN CHECH REPUBLIC),
barbeou-se com a máquina eléctrica (MADE IN CHINA).
Vestiu uma camisa (MADE IN SRI LANKA), jeans de marca (MADE IN SINGAPORE) e
um relógio de bolso (MADE IN SWISS).
Depois de preparar as torradas de trigo (PRODUCED IN USA) na sua torradeira
(MADE IN GERMANY) e enquanto tomava o café numa chávena (MADE IN SPAIN),
pegou na máquina de calcular (MADE IN KOREA) para ver quanto é que poderia
gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador
(MADE IN THAILAND) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de acertar o relógio (MADE IN TAIWAN) pelo rádio (MADE IN INDIA),
ainda bebeu um sumo de laranja (PRODUCED IN ISRAEL), entrou no carro (MADE
IN SWEDEN) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu
telemóvel (MADE IN FINLAND) e após comer uma pizza (MADE IN ITALY), o
Joaquim decidiu relaxar por uns instantes. Calçou as suas sandálias (MADE IN
BRAZIL), sentou-se num sofá (MADE IN DANMARK), serviu-se de um copo de vinho
(MADE IN CHILE), ligou a TV (MADE IN INDONÉSIA) e pôs-se a pensar porque é
que não conseguia encontrar um emprego em condições em PORTUGAL."