... todos decidiram anunciar vitória nestas eleições. Chega a ser difícil perceber que quem ganhou foi mesmo o PS. 'Tadito do Sócrates, ganhou, mas como não ganhou com a maioria absoluta... não teve uma grande vitória, só ganhou!
terça-feira, 29 de setembro de 2009
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3 comentários:
lol...eu continuo a dizer que o meu partido é que ganhou, com 40% de opções...os outros ficaram todos abaixo de nós...e pergunto, se a abstenção ganhou, porque não governam os abstémios?(se existe a palavra)
Tuxa, ahahaha =D Realmente, nos discursos todos só faltou mesmo o da Abstenção, essa vitoriosa. ;)
Bem, abstémios é uma palavra que existe, o meu moço é abstémio. Um abstémio é aquele que não bebe álcool. Mas o termo que empregaste também fica bem, ironicamente aplicado a essa situação de governo formado por pessoas que se abstiveram de votar. =)
Abstencionistas, é esta a palavra... Mas gostava de acrescentar ou neste caso retirar representatividade à abstenção...
Segundo um estudo referido pela revista Visão de 24 de Setembro, existem quase um milhão de "eleitores fantasma". Esse elevado número de inscritos inexistentes leva a que a abstenção seja inferior à divulgada, mas pode também alterar a composição do parlamento. De acordo com aquele estudo, os círculos do Porto e de Setúbal deveriam ter mais um deputado cada. No caso das eleições legislativas do passado Domingo seriam ambos do Bloco de Esquerda.
A revista Visão publicou a 24 de Setembro um artigo, que refere que um estudo dos politólogos José Bourdain e Luís Humberto Teixeira, do Instituto de Ciências Sociais e Políticas de Lisboa, apontam para a existência de cerca de 930.000 eleitores fantasmas. Trata-se de pessoas que já faleceram, mas de que não foi dada baixa nos cadernos eleitorais, de recenseamentos duplicados ou de outras irregularidades.
Se o recenseamento estivesse correctamente actualizado, a abstenção teria sido significativamente inferior à oficialmente calculada.
Mas mais grave, segundo o referido estudo, é que o número de deputados a eleger em cada círculo sofreria correcções em quatro casos:
Os círculos eleitorais da Madeira e de Viana do Castelo perderiam um deputado e os do Porto e de Setúbal ganhariam um. Se estes dados estiverem correctos o PS elegeu um deputado a mais, por Viana do Castelo, tal como o CDS, pela Madeira. Os dois deputados, que não foram eleitos, seriam ambos do Bloco de Esquerda: Bruno Maia (Porto) e Jorge Costa (Setúbal).
Enfim continuamos a ser matemáticos de novas oportunidades...
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