Um amigo enviou-me este texto muito interessante que quiz partilhar convosco...
"O Joaquim, depois de dormir numa almofada de algodão (MADE IN EGIPT),
começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (MADE IN JAPAN) às 6 da
manhã.
Depois de um banho com sabonete (MADE IN FRANCE) e enquanto o café
(IMPORTADO DA COLÔMBIA) estava a fazer na máquina (MADE IN CHECH REPUBLIC),
barbeou-se com a máquina eléctrica (MADE IN CHINA).
Vestiu uma camisa (MADE IN SRI LANKA), jeans de marca (MADE IN SINGAPORE) e
um relógio de bolso (MADE IN SWISS).
Depois de preparar as torradas de trigo (PRODUCED IN USA) na sua torradeira
(MADE IN GERMANY) e enquanto tomava o café numa chávena (MADE IN SPAIN),
pegou na máquina de calcular (MADE IN KOREA) para ver quanto é que poderia
gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador
(MADE IN THAILAND) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de acertar o relógio (MADE IN TAIWAN) pelo rádio (MADE IN INDIA),
ainda bebeu um sumo de laranja (PRODUCED IN ISRAEL), entrou no carro (MADE
IN SWEDEN) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu
telemóvel (MADE IN FINLAND) e após comer uma pizza (MADE IN ITALY), o
Joaquim decidiu relaxar por uns instantes. Calçou as suas sandálias (MADE IN
BRAZIL), sentou-se num sofá (MADE IN DANMARK), serviu-se de um copo de vinho
(MADE IN CHILE), ligou a TV (MADE IN INDONÉSIA) e pôs-se a pensar porque é
que não conseguia encontrar um emprego em condições em PORTUGAL."
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Atenção que esta visão é muito perigosa... Em primeiro lugar esta é uma situação levada ao extremo... Em segundo também produzimos coisas que exportamos... O mundo é cada vez mais interdependente, nós somos muito pequeninos para funcionarmos como mercado fechado. O ideal é especializar-nos em coisas que realmente façamos a diferença e que tenhamos vantagem comparativa em relação ao resto do mundo! O nosso tecido produtivo deve ser incentivado e não vendido ao desbarato ao capital estrangeiro como foi o caso da Sorefame, vendida à Bombardier que depois desmantelou a fábrica de comboios e hoje falamos em milhões para metropolitanos e TGV e podia de facto ser produzido em Portugal.
No entanto é preciso cuidado, porque não podemos ser extremistas ao ponto de fazer boicotes a produtos importados, porque se os outros fizerem em relação a nós... Teremos muito mais a perder do que a ganhar...
Nuno S., ora aí está a chamada Globalização a funcionar em nosso desfavor! ;)
Enviar um comentário